Apesar das críticas que recebeu por se tornar delator, a colaboração do tenente-coronel Mauro Cid com a Justiça lhe preservou a menor pena entre os réus do núcleo 1 da ação por tentativa de golpe de Estado. A sentença foi definida por ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) na próxima quinta (11/9).
Ficou definido que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) cumprirá pena de dois anos de reclusão, mas em regime aberto. Isso quer dizer que o militar será liberado a viver fora de um centro de detenção ao longo do dia, para trabalhar ou estudar, mas, a depender das condições impostas – ainda não definidas -, precisará se apresentar a um local de recolhimento durante a noite ou ficar em prisão domiciliar.
A defesa de Cid havia solicitado que o acordo de delação do tenente-coronel incluísse o perdão judicial. Apesar disso, o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, argumentou que “não cabe anistia aos crimes contra a democracia”, como os praticados através do militar.
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Com informações Metropoles


