Goiânia — Um voluntário de 22 anos, morador de Anápolis (GO), morreu em enfrentamento no sul ucraniano. A informação foi divulgada neste sábado (13/12) com o auxílio de publicações em redes sociais.
Kauan Victor da Silva trabalhava como sushiman em um restaurante de comida oriental e se voluntariou para atuar no conflito entre Ucrânia e Rússia.
Leia também São Paulo Vendedor de carros que deixou SP para lutar na Ucrânia morre na guerra Mirelle Pinheiro Ex-militar, brasileiro morre na linha de frente da guerra da Ucrânia Esportes Zagueiro que disputou Eurocopa morre na Guerra da Ucrânia Mundo Brasileiro morre na guerra da Ucrânia depois de quase dois anos lutando A informação sobre o falecimento foi compartilhada por amigos do jovem, que postaram homenagens em redes sociais, incluindo fotos dele tanto em momentos cotidianos quanto em fardamento militar. A data exata da morte não foi divulgada de forma oficial.
O jovem havia chegado à Ucrânia no mês de agosto de 2025, onde se juntou a uma unidade composta por estrangeiros para apoiar as forças ucranianas. Segundo informações de blogs internacionais, ele participou de um confronto inicial e, em seguida, tornou à área para tentar recuperar os corpos de outros voluntários mortos. Durante essa missão, ele teria sido atingido e morreu.
Homenagem O restaurante onde Kauan trabalhou também se manifestou, prestando condolências à família e amigos do jovem. “Neste momento de dor, nos solidarizamos com a família, amigos e todos que tiveram o privilégio de conviver com ele, deixando nossos mais sinceros sentimentos”, diz a publicação.
O Departamento de Assuntos Internacionais de Goiás informou que a família ainda não acionou o órgão para pedir assistência para o translado do corpo, pois, no caso de voluntários, é previsto um seguro para a prestação desse tipo de serviço.
O Ministério das Relações Exteriores, com o auxílio da Embaixada do Brasil em Kiev, havia recomendado, no mês de outubro, que os brasileiros evitassem viagens à Ucrânia, além de aconselhar a não permanência no país devido aos riscos do conflito.
Com informações Metropoles